O que antes se assemelhava a um muro de obstáculos legais que se interpunham entre Donald Trump e seu retorno à Casa Branca agora parece ser pouco mais do que uma série de lombadas.
Promotores lidando com casos da Geórgia à Flórida e Washington, D.C., estão descobrindo que trazer acusações criminais inovadoras contra um ex-presidente é muito mais fácil do que levá-las a julgamento.
Mas, até agora, a onda de processos não parece destinada a fornecer o tipo de responsabilidade legal que os investigadores de Trump prometeram - ou o golpe político devastador às perspectivas presidenciais de Trump que animou seus detratores desde que os casos foram anunciados com grande pompa ao longo de um período de cinco meses no ano passado.
Isso porque Trump se beneficiou enormemente de um acúmulo de adiamentos. Após um par de adiamentos esta semana na Geórgia e na Flórida, o cenário mais provável para 2024 é que o único julgamento que Trump enfrentará antes das eleições seja o em curso em Manhattan: o caso do dinheiro do silêncio, que muitos advogados consideram o menos grave dos quatro, tanto em termos da gravidade das supostas irregularidades quanto da perspectiva de tempo de prisão.
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