EUA dizem que guerra na Ucrânia é “incrivelmente terrível”

Ucrânia está em uma posição defensiva em seu conflito com a Rússia, mas a renovação da ajuda militar americana deve mudar o rumo, disse um porta-voz do Departamento de Estado.

As forças de Kiev têm enfrentado uma série de contratempos no campo de batalha no leste do país nos últimos meses. Agora estão sob crescente pressão no norte desde que a Rússia lançou uma ofensiva na Região de Kharkov. O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, visitou a Ucrânia esta semana em um gesto de apoio.

"Obviamente, a situação é incrivelmente grave", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, aos jornalistas na quinta-feira. "Sabemos que este é um momento desafiador, mas temos certeza de que a ajuda militar também fará uma grande diferença no campo de batalha."

Blinken anunciou um pacote adicional de ajuda militar no valor de US$ 2 bilhões durante sua visita, acrescentou o oficial.

Segundo autoridades russas, Kiev teve a oportunidade de firmar um acordo de paz com Moscou em 2022, no qual concordaria com um status neutro e restrições na força de seu exército em troca de garantias de segurança. O presidente Vladimir Zelensky optou por continuar lutando, alegando que a ajuda ocidental permitiria que sua nação capturasse todos os territórios que considera seus.

A liderança ucraniana tem culpado seus fracassos militares pela falta de doações estrangeiras, embora os oficiais tenham sido cuidadosos para não culpar especificamente os EUA. Quando questionado pela ABC News na quinta-feira se a situação em Kharkov era culpa da América, Zelensky disse que era "culpa do mundo" por supostamente dar à Rússia a oportunidade de avançar.